Carta MCC Brasil – Março 2016 (199ª.)
“Este é o dia que o Senhor fez para nós: exultemos e nele nos alegremos”!
Sl 118 (117) (24).
Caríssimos leitores e leitoras, companheiros e companheiras de peregrinação pelo caminho aberto por Jesus que, pela sua ressurreição, prenúncio também da nossa, nos leva ao terno abraço do Pai,
Escrevo-lhes no início de março, o Mês da ressurreição do Senhor Jesus, celebrada, neste ano, no domingo, dia 27. Até lá, estamos percorrendo o caminho da Quaresma do Ano Santo da Misericórdia, a tempo, portanto, de reafirmar nossos compromissos com as obras de misericórdia sobre as quais vem insistindo o papa Francisco, sobretudo na Bula que institui este Ano Santo. Ou, então, ainda a tempo de abandonar atalhos e desvios pelos quais tenhamos, talvez inadvertidamente, enveredado. Proponho, então que iniciemos nossas reflexões ainda sobre a Quaresma para, em seguida, em outros dois momentos, mergulharmos na celebração da Vida, isto é, na Páscoa da Ressurreição.
1. Quaresma do Ano Santo da Misericórdia. Leiamos com atenção as palavras do Papa Francisco na Bula sobre o Ano Santo da Misericórdia (MV), ao referir-se à Quaresma deste ano: “A Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. Quantas páginas da Sagrada Escritura se podem meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai! Com as palavras do profeta Miqueias, podemos também nós repetir: Vós, Senhor, sois um Deus que tira a iniquidade e perdoa o pecado, que não Se obstina na ira mas Se compraz em usar de misericórdia. Vós, Senhor, voltareis para nós e tereis compaixão do vosso povo. Apagareis as nossas iniquidades e lançareis ao fundo do mar todos os nossos pecados (cf. 7, 18-19). (MV 17). Essas palavras, sobretudo a citação do profeta Miquéias, poderão nos ajudar em nossa preparação para a Páscoa.
No mesmo parágrafo, nós, católicos, somos convocados pelo nosso papa para uma iniciativa que ele chama de “24 horas para o Senhor”: “A iniciativa “24 horas para o Senhor”, que será celebrada na sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma, deve ser incrementada nas dioceses. Há muitas pessoas – e, em grande número, jovens – que estão a aproximar-se do sacramento da Reconciliação e que frequentemente, nesta experiência, reencontram o caminho para voltar ao Senhor, viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da sua vida. Com convicção, ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia. Será, para cada penitente, fonte de verdadeira paz interior”.
Por oportuno, lembro a conveniência de procurar na sua paróquia ou diocese, na sua comunidade ou Movimento, que iniciativas serão tomadas nos próximos dias 4 e 5 de março para proporcionar a todos uma viva participação nessa providencial inciativa.
2. Páscoa é Ressurreição, promessa de Vida nova. Durante toda a sua vida, Jesus não se cansa de anunciar sua morte e ressurreição. Por isso, a ressurreição de Jesus é o mistério central da nossa fé. E, quase como uma conclusão dessa sua insistência, promete a ressurreição e a vida para os seus seguidores: “Eu sou a ressureição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,25-26). Conscientes de nossas humanas limitações e cercados que somos por tantos sinais de morte – violência, injustiças, ódios, vinganças, falta de perdão, incompreensões, etc. – nem sempre é fácil para nós crer naquela vida nova prometida por Jesus aos seus seguidores. Contudo, na palavra de Jesus está a certeza de nossa própria ressurreição, isto é, de uma VIDA NOVA.
3. Páscoa é Vida nova, mãe da esperança. “Jesus falou ainda: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). Aquela certeza, alimentada pela nossa perseverança em peregrinar no caminho aberto por Jesus, alimenta ou deveria alimentar no coração e na vida de cada peregrino, uma ESPERANÇA entre tantas trevas e escuridões da vida presente. “Tendo a luz da vida”, como nos diz Jesus, a luz de uma vida nova, aquela esperança transforma-se numa certeza da mais profunda aspiração do ser humano: chegar à PLENITUDE. Plenitude agora, no tempo presente, superando todos os obstáculos próprios de nossas limitações e plenitude no final de nossa existência, quando do tão ansiado e esperado encontro com o abraço de ternura e misericórdia do Pai eterno!
Ao fazer referência à esperança que deve alimentar a vida de um(a) seguidor(a) de Jesus, não resisto à tentação de citar algumas das palavras inspiradas do Papa Francisco na “Alegria do Evangelho” (EG). Sirvam elas como profunda reflexão também para seu grupo tanto para este período de preparação para a ´Páscoa como para toda a nossa vida. Ao referir-se ao fenômeno que ele chama de “desertificação espiritual”, ou seja, da construção de uma sociedade sem Deus, somos convidados à esperança: “Mas, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós, homens e mulheres. No deserto, é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E, no deserto, existe sobretudo a necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança”. Em todo o caso, lá somos chamados a ser pessoas-cântaro para dar de beber aos outros. Às vezes o cântaro transforma-se numa pesada cruz, mas foi precisamente na Cruz que o Senhor, trespassado, Se nos entregou como fonte de água viva. Não deixemos que nos roubem a esperança!” (EG 86).
Conclusão. Depois destas considerações, podemos concluir que não é o Natal, como geralmente se pensa, a celebração mais importante para a Igreja. Para os seguidores de Jesus, é, sim, a Páscoa da ressurreição a celebração mais importante, mais alegre e mais esperançosa. Enquanto lá se celebra um nascimento, um início de caminhada divino-humana, aqui se completa a realização das promessas salvadoras de Deus ao seu povo. Páscoa da Ressurreição: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: exultemos e nele nos alegremos”!) Sl 118 (117) (24).
Essas são palavras de Jesus quando, aos seus discípulos, anuncia em parábolas a sua segunda vinda. Mas, também, a cada ano, ao se aproximarem as celebrações da Páscoa – neste ano dia 27 de março -, o tempo quaresmal constitui, de certa forma, uma preparação para no anúncio jubiloso da sua Ressurreição e da nossa libertação da escravidão do pecado e, consequentemente, da morte. E, neste ano, tanto uma vivência consciente da quaresma quanto as celebrações pascais deverão estar impregnadas pelo espírito do Ano Santo da Misericórdia.
É neste espírito e desde íntimo do meu coração sacerdotal – repetindo com vigor e entusiasmo as palavras do papa Francisco:“Não deixemos que nos roubem a esperança” que a todos os meus caríssimos leitores e leitoras desejo um comprometido final de Quaresma no seguimento do caminho aberto por Jesus que, na certeza da fé, a todos há de levar à Páscoa da Ressurreição, agora na liturgia, a, amanhã, no terno e eterno abraço do Pai!
Pe. José Gilberto BERALDO
Equipe sacerdotal do GEN
Grupo Executivo Nacional do MCC do Brasil
NOTA EXPLICATIVA DE DOM MARCO EUGÊNIO,
BISPO DE ESTÂNCIA-SE, AO POVO DE DEUS
Tendo em vista a
confusão causada no povo de Deus no ano que findou, e para clarear os fatos com
as motivações concretas das ações tomadas, venho dizer o que segue sobre alguns
pontos de publicações feitas naquele período.
No caso de Rafael dos Santos:
Denúncias graves
sobre seu relacionamento com “afilhados”, menores de idade, chegaram a mim e
não foram negadas por ele quando questionado. Tendo sido afastado, seguiram-se
outras denúncias da mesma natureza aqui em Estância (vizinhos, colegas e
conhecidos) e em Boquim.
Diante dos fatos, não
contestados por Rafael e diante da ordem do Papa, Beato João Paulo II, aos
bispos dos Estados Unidos: “Na Igreja não existe espaço para este
comportamento”, comuniquei-lhe que, por prudência, seria suspensa “sine die” a
sua ordenação até que fosse feita a apuração objetiva dos fatos e se comprovada
isso inviabilizaria a sua ordenação sacerdotal.
Quanto ao Pe. José Ribeiro da Costa
Tendo recebido
denúncia grave sobre sua conduta moral e reconhecendo, como reza o Direito Canônico,
que tal delito não poderia ser julgado pelo Bispo Diocesano (Cân. 983 § 1 e 2 e
Cân. 984), mas que se tratava de matéria reservada à Congregação para a
Doutrina da Fé, remeti a documentação a quem de direito sob a orientação da
Nunciatura Apostólica.
Um padre, amigo dele,
membro do Conselho Presbiteral, sob consenso nosso, foi ao referido padre e o
advertiu sobre a gravidade da situação. Só então o Pe. Ribeiro procurou o Bispo
para apresentar a sua Carta de Renúncia à Paróquia, onde diz, após fundamentar-se
no Direito Canônico, textualmente: “depois de ponderar todas as coisas diante
do Senhor, Sumo e Eterno Sacerdote, pelo bem dos fieis da Paróquia de Nossa
Senhora de Guadalupe, em sinal de profunda contrição, livre e espontaneamente;
RENÚNCIA
Ao ofício
eclesiástico de Pároco de Nossa Senhora da Guadalupe, na cidade de Estância –
Sergipe, apresentando, como causa justa e proporcionada, quanto segue:
necessidade de um tratamento adequado para melhor desempenhar o seu múnus de
pároco” (seguem data e assinatura).
Tal ato não o isentou
da investigação dos fatos. O Juiz Eclesiástico instalou o Tribunal, de forma
discreta, para averiguar as denúncias, ouvindo o padre investigado, as vítimas
e testemunhas.
Os Autos deste
processo estão sendo levados pelo Bispo à Nunciatura Apostólica. O padre nada
contestou das denúncias e houve depoentes de Estância, Lagarto, Poço Verde,
Tomar do Geru, Aracaju e Umbaúba.
Note-se ainda, que,
procurando desviar a atenção da verdade, alegou o padre que fora demitido pelo
Bispo por causa da compra de um carro de luxo (quando na verdade renunciou
pelas denúncias de sua conduta moral) e que ele havia pedido ao Bispo para
trocar o carro por uma caminhonete, mas não um carro de luxo. Ele não dissera
que sairia de um “Gol” para uma “Hillux”. Contudo, mais desagradável ainda, foi
constatar que este carro de luxo, comprado com o dinheiro da Paróquia, estava
registrado em seu nome pessoal, e sem apresentar nota fiscal.
Diante de tais fatos
houve reações de alguns padres, o que exigiu uma atitude da Igreja em defesa da
verdade. Assim nos ensina a Palavra de Deus:
“Ai daquele que chama
de bem o mal ou de mal o bem” (Is 5,20);
“Os lábios do
sacerdote devem guardar os mandamentos de Deus e de sua boca se espera o
ensinamento seguro” (Ml 2,7);
“Deus não trata o
culpado como se fosse inocente” (Nm 14,18).
Portanto, qualquer
atentado contra a vida, contra a castidade, contra a dignidade humana, jamais
pode ser defendida por um padre, mesmo que se trate de um amigo ou parente. A
cumplicidade no erro não é caridade, e o Papa Bento XVI, na Exortação sobre a
Palavra de Deus nos diz que é erro grave se usar da Sagrada Escritura para
justificar os erros humanos. Com o Bemaventurado João Paulo II, rezemos:
“Senhor, que ao invocarmos o vosso nome não justifiquemos os nossos devaneios”.
Ainda queria me
referir ao problema que tivemos quanto às contas bancárias que havia em nome da
Diocese e não assinadas pelo seu representante legal, sem procuração do mesmo,
e sem prestação dos gastos das contas. Resolver isto não é “receber um
brinquedo”, mas uma responsabilidade, para que não venhamos a nos servir da
Igreja, mas a servi-la.
Para concluir,
gostaria de lembrar que todos estes processos deveriam correr em segredo
canônico de justiça para não comprometer a vida de pessoas (Cân. 1572). Não é
caridade satisfazer curiosidades. Teria sido mais maduro evangelicamente o
silêncio sobre os fatos, o que creio que deve envergonhar os que assim não
agiram. Que Deus tenha misericórdia de todos e acolhamos o ensinamento de São
Martinho I, Papa: “Não acusar o pecado já é cometê-lo. Defender o pecador é ser
o seu cúmplice. Defender o erro é pior que praticá-lo”.
Cúria Diocesana, 04 de janeiro de 2012
Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida
Bispo da Estância-SE
“Este é o dia que o Senhor fez para nós: exultemos e nele nos alegremos”!Sl 118 (117) (24).
Equipe sacerdotal do GEN
Grupo Executivo Nacional do MCC do Brasil
NOTA EXPLICATIVA DE DOM MARCO EUGÊNIO,
“Redescobrir a alegria de crer”, diz Bento XVI na abertura do Ano da Fé
A celebração também recordou que há 50 anos começava o Concílio Vaticano II. “Eu já estava no seminário na época. E hoje eu estava na mesma Praça São Pedro, no Vaticano, com uma multidão, sob um sol de lascar, para a celebrar a data e o início do Ano da Fé”, testemunhou padre Maurício Brandolize, brasileiro que atua em Goiás e que participou da cerimônia.
Bento XVI presidu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.
O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares na Basílica de São Pedro; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.
Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um “Ano da Fé”, em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.
Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.
Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.
“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.
De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.
Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma “desertificação” espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”.
Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: “uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas – como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão – mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos”.
Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria… Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’
O conteúdo do novo livro do Papa
Depois de dois meses, Papa retorna à Praça São Pedro
Pastoral Carcerária lembra 20 anos do massacre do Carandiru
21/09/2012
A Esposa de Jesus!
O mundão de Deus gosta de sensacionalismo em torno de Jesus e da Sua Igreja. Agora, anuncia-se com estardalhaço um fragmento de certo papiro do século II escrito em língua copta. O fragmento contém oito linhas. Aí se conseguiu decifrar algumas palavras: “Jesus disse: minha mulher”. A suposta companheira de Cristo voltaria a ser mencionada em trecho logo à frente, de modo ainda mais intrigante: “Ela será capaz de ser minha discípula.” Pronto! Bastou isto para que se anunciasse com o sensacionalismo e a vulgar e leviana inconsistência de sempre: “Um papiro identificado por uma pesquisadora norte-americana pode mudar os rumos religiosos do Ocidente”.
Recorda, meu Leitor? Já afirmaram também que Jesus fora casado com Maria Madalena! Agora, alguns querem fazer crer que o Senhor possivelmente seria casado, existindo um “Evangelho da Esposa de Jesus”! Tudo baseado em escritos tardios, em geral de origem herética oriunda dos meios gnósticos. Os especialistas sabem com tranquila certeza que tais afirmações não têm nenhum núcleo de verdade e nenhuma fundamentação histórica ou bíblica. É pura especulação sensacionalista, pseudocientífica, com fins lucrativos.
Mas, toda essa informação inútil e vulgar serve, ao menos, para colocar uma curiosa questão: Jesus poderia ter casado? Poderia ter tido uma amante? Poderia ter tido um lar, com esposa e filhos? A resposta, simples, direta, certeira e peremptória é: Não! Por quê? Eis:
Jesus veio a este mundo para inaugurar o Reino de Deus, o Reino do Pai. O que é este Reino tão falado nos evangelho? É Deus mesmo que, no seu Filho amado, está se revelando a Israel e à humanidade como o Pai, o eterno Pai do Filho eterno. Através de Jesus, o Filho feito homem, o Pai está dizendo à humanidade: “Eu vos amo, eu venho até vós! Convertei-vos e abri-vos ao meu amor, manifestado no meu Filho Jesus!” Pronto! Abrindo-se a Jesus, nele crendo e por ele vivendo, deixando-se guiar pelo seu Espírito, o homem é capaz de estabelecer novas relações com Deus e com os outros. Por isso o Reino que Jesus anuncia é Reino de piedade, de verdade, de vida, de justiça e de paz...
Ora, para trazer esse Reino Jesus dedicou toda a sua vida. É ele próprio, em pessoa, a pregação, o anúncio e a inauguração do Reino: ele é o Reino, pois nele o Pai reina totalmente. Toda a sua existência humana é comprometida com o seu querido Papai e é toda para o Pai. No coração de Cristo não havia nem poderia haver espaço para mais ninguém nem mais nada: para nenhuma atividade, para nenhuma palavra, para nenhum amor, nenhuma posse, que não fossem os interesses do seu Pai: Jesus vive total e perfeitamente para o Pai.
Recordemos um pouco, nos evangelhos, como o coração de Jesus teve como referencial absoluto somente o Pai e como foi absolutamente indiviso em relação ao seu Pai: suas obras, ele as aprendeu do Pai: “O Filho, por si mesmo, nada pode fazer, mas só aquilo que vê o Pai fazer; tudo o que este faz o Filho o faz igualmente” (Jo 5,19); “...as obras que o Pai me encarregou de consumar... tais obras eu as faço” (Jo 5,36). Também sua vontade é a vontade do Pai: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e consumar sua obra” (Jo 4,34); “Por mim mesmo, nada posso fazer: eu julgo segundo o que ouço do Pai: e meu julgamento é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30); “Desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6,38). Ele é o Filho querido, que vive totalmente pelo Pai numa misteriosa e infinita reciprocidade: “O Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai!” (Jo 6,57). Por tudo isso, Jesus não tem nem poderia ter nada de próprio, nada fora dessa relação absoluta e exclusiva com seu Pai. Sua doutrina, por exemplo, ele a aprendeu do Pai: “Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quer cumprir sua vontade, reconhecerá se minha doutrina é de Deus ou se falo por mim mesmo” (Jo 7,16-17); “Nada faço por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai” (Jo 8,28);“Não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, me prescreveu o que dizer e o que falar e sei que seu mandamento é vida eterna. O que falo, portanto, eu o falo como o Pai me disse” (Jo 12,49s). Daí, dessa misteriosa e indizível comunhão recíproca, vem sua certeza de estar com o Pai e o Pai com ele: “Eu não estou só: o Pai está comigo!”(Jo 8,16); “Quem me enviou está comigo. Não me deixou sozinho, porque faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,29). Por isso ele conhece o Pai e a ele está unido: “Quem me glorifica é meu Pai, de quem dizeis: 'É o nosso Deus', e vós não o conheceis, mas Eu o conheço e guardo sua palavra!” (Jo 8,55); “Meu Pai, que me deu tudo, é maior que todos e ninguém pode arrebatar da mão do Pai. Eu e o Pai somos um! O Pai está em mim e eu no Pai” (Jo 10,29-30.38).
Jesus nunca se pensou a si mesmo em relação a outra pessoa ou a outra realidade que não fosse o Pai. Ele se via, fundamentalmente como o Enviado: toda sua missão, ele a recebeu do Pai. Eis suas próprias palavras: “Saí de Deus e dele venho; não venho por mim mesmo, mas foi ele quem me enviou” (Jo 8,42); “Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,16s); “Também o Pai que me enviou dá testemunho de mim. Jamais ouvistes a sua voz, nem contemplastes a sua face, e sua palavra não permanece em vós, porque não credes naquele que ele enviou” (Jo 5,37s); “Sei de onde venho e para onde vou... o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim” (Jo 8,14.18).
Tal dependência, tal receptividade total encontra sua expressão maior na palavra Abbá, com a qual Jesus se dirige ao seu Deus. Essa expressão causou tal impacto nos discípulos e nos primeiros cristãos que, às vezes não é traduzida (cf. Mc 14,35s; Rm 8,15; Gl 4,6). Portanto, Jesus viveu sua relação com o Pai até o abandono total, a entrega confiante e incondicional: “E, indo um pouco adiante, caiu por terra, e orava para que, se possível, passasse dele a hora. E dizia: ‘Abbá! Ó Pai! Tudo é possível a ti: afasta de mim este cálice! Porém, não o que eu quero, mas o que tu queres’” (Mc 14,35s); “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 24,46).
Ora, com um pouquinho de conhecimento dos evangelhos e outro tantinho de bom senso, fica claro que, em Jesus, sua pessoa e sua missão são totalmente comprometidas com o Pai. Ele e sua missão se confundem, de modo que todo o seu modo de existir, absolutamente pobre e disponível está em função do Pai. Por isso, Jesus foi celibatário por opção, como expressão da vinda do Reino e da urgência de abrir-se à sua vinda. É precisamente aqui que se radica também a exigência de celibato, que a Igreja latina faz de seus padres e bispos: ser sinal e prolongamento dessa total dedicação de Jesus ao Pai e ao seu Reino em favor dos irmãos, com um coração indiviso.
Certamente, o mundo jamais compreenderá essas realidades“porque não conhece a mim nem ao Pai” (Jo 16,3). Tanto mais o mundo for se tornando pagão, mais será insensível para as coisas relacionadas a Deus e ao seu Cristo. Quanto a nós, com alegria e gratidão, cheios de admiração, contemplamos e mistério...
Escrito por Dom Henrique às 07h58
Ser porta-voz
Arcebispo de Uberaba (MG)
Síntese do congresso de 20 anos do Catecismo e sobre o Ano da Fé
O bispo revela que a comissão que preside na CNBB está em processo de elaboração de roteiros que orientem o processo de iniciação à vida cristã, inspirados no CIC.
Conferências de dom Luis Ladaria
Regional Nordeste 3 promove seminário sobre a Campanha da Fraternidade de 2013
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Falhas que podem atrapalhar o diálogo
Muita coisa pode atrapalhar a caminhada ecumênica. Temos hábitos arraigados e muitas vezes nem notamos que estamos alimentando a discórdia em vez de construir a paz. Teríamos que prestar mais atenção às armadilhas que muitas vezes armamos até sem perceber. Vamos destacar aqui alguns campos onde nossas falhas costumam criar obstáculos a um diálogo mais construtivo:
a) A linguagem: até sem perceber, podemos usar expressões que denotam uma rejeição. E não falamos só com palavras, temos também a linguagem corporal e facial. Brincadeiras podem ser ofensivas de um modo muito desastroso. Também é comum termos “dois pesos e duas medidas”, que se revelam nas palavras que usamos. Diante da mesma situação, por exemplo, temos uma tendência a chamar outros de “fanáticos” enquanto consideramos a nós mesmos “fiéis”. Um bom jeito de evitar falhas de linguagem é ouvir o outro, perceber como ele mesmo define a sua fé.
b) A omissão: um jeito muito especial de expressar rejeição em relação ao outro é fazer de conta que ele não existe. Não é comum nos referirmos a outros irmãos cristãos na nossa Igreja. Falamos, por exemplo, do Batismo como se fosse coisa só nossa (embora a nossa Igreja reconheça até oficialmente a validade do batismo de muitas outras denominações cristãs). O papa João II lembrou, na encíclica Ut Unum Sint, coisas que não costumamos mencionar:
“ Para além dos limites da Comunidade católica, não existe o vazio eclesial. Muitos elementos de grande valor, que estão integrados na Igreja Católica na plenitude dos meios de salvação e dos dons da graça que a edificam, acham-se também nas outras Comunidades cristãs.” UUS 13
c) A preparação para a guerra: Já encontrei católicos que me pediam estudo de certos textos bíblicos “para responder aos protestantes”. É claro que os católicos devem saber como a sua Igreja lê a Bíblia. Mas ela deve ser trabalhada como instrumento de diálogo, não como arma para derrotar o outro.
d) Nivelar sem discernimento: ser ecumênico não é ser ingênuo e aceitar tudo que vier com rótulo cristão. Há Igrejas sérias e grupos que se aproveitam da religião para enganar o povo. Sempre é importante discernir o que está ou não a serviço do projeto de Jesus, tanto nas outras Igrejas como até dentro da nossa. Mas também não se pode julgar uma Igreja pelo comportamento negativo de alguns de seus membros. Sem generalizar, sem criar clima de guerra e sem maximizar as falhas alheias de modo preconceituoso, é preciso perceber que tipos de atitudes devem ser valorizadas ou rejeitadas.
e) Perder de vista a busca da verdade: ecumenismo não é vivido fazendo de conta que não há problemas e divergências. O que deve ser diferente é o modo de tratar essas divergências. Se há pontos em que ainda não estamos de acordo, vamos rezar, pedir luz ao Espírito Santo, buscando com honesta fraternidade soluções verdadeiras para as questões que ainda nos dividem.
Diante de tudo isso, para os catequistas, seria importante ter presente o que diz o documento Catechesi Tradendae:
“É sobremaneira importante fazer uma apresentação correta e leal de outras Igrejas e comunidades eclesiais, das quais o Espírito Santo não recusa servir-se como de meios de salvação... Entre outras coisas, uma tal apresentação ajudará os católicos, por um lado, a aprofundarem sua própria fé e, por outro lado, a melhor conhecerem e estimarem os outros irmãos cristãos, facilitando assim a procura em comum do caminho para a plena unidade na verdade total.” CT 32
Therezinha Cruz
Contagem regressiva para a divulgação do hino da JMJ Rio2013
SEG, 18 DE JUNHO DE 2012 15:43
POR: CNBB
Os jovens da arquidiocese de Cuiabá iniciaram a contagem regressiva para a chegada dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude, na capital mato-grossense. A arquidiocese, em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vai realizar o evento Bote Fé, que terá início no dia 7 e se estenderá até 9 julho.
O ato faz parte da peregrinação da Cruz, e do Ícone de Nossa Senhora, que têm percorrido as principais cidades brasileiras para divulgar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada em 2013, no Rio de Janeiro, com a presença do papa.
Em Cuiabá e Várzea Grande os Símbolos da JMJ visitarão paróquias, centros de ressocialização, faculdades, além de serem expostos durante carreatas e procissões.
Com o lema 'Ide e fazei discípulos a todos os povos', a Jornada Mundial da Juventude está marcada para ocorrer em julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro.
Entretanto, também na França se trabalha para preparar a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Mais de 160 delegados diocesanos se encontraram na semana passada em Paris, na Casa dos Bispos da França. Durante o encontro foram apresentados os primeiros dois spots publicitários sobre a JMJ e os resultados do concurso lançados através da mídia social nas últimas semanas.
O primeiro vídeo convida a se unir aos jovens de mundo inteiro que se reúnem no Rio e a descobrir a história das Jornadas mundiais da Juventude. O segundo é uma paródia em versão humorista de um filme famoso.
Entretanto, também contagem regressiva para a divulgação do Hino Oficial da Jornada no Rio, que será no dia 23 de julho. “A ‘cara’ do Rio de Janeiro, a ‘cara’ da Igreja no Brasil, isso com certeza vai estar presente nesse hino que será memorável”, afirmou o padre Leandro Lênin um dos diretores do Setor de Preparação Pastoral do Comitê Organizador Local (COL).
Igreja presente na Conferência Rio+20 e na Cúpula dos Povos
QUI, 14 DE JUNHO DE 2012 09:41
POR: CNBB
Vinte anos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), o Rio de Janeiro volta a ser o ponto de encontro para lideranças do mundo inteiro e sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, entre os dias 13 e 22 de junho. Paralelamente a esse grande evento, de 15 a 23 de junho, acontecerá, no Aterro do Flamengo, a Cúpula dos Povos, numa oportunidade para tratar dos problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. Dentro dessa perspectiva, a arquidiocese do Rio de Janeiro, bem como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) marcam presença ao longo do evento propondo reflexões e debates sobre a integração do homem com o mundo à sua volta.
A Rio+20 também conta com a participação da Santa Sé, que enviou uma equipe para representar o papa Bento XVI. À frente dessa comitiva está o arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer. Para ele, esse será um grande desafio, uma vez que a presença da Santa Sé no evento representa a palavra da Igreja.
“É uma tarefa importante porque eu irei integrar e, ao mesmo tempo, chefiar a delegação da Santa Sé, que representa a palavra da Igreja, a posição da Igreja sobre as questões tratadas na Rio+20. No entanto, com grande honra, porque é a oportunidade de apresentar o pensamento da Igreja, que tem uma grande autoridade moral no conselho das nações. Embora o Vaticano seja um Estado pequeno, a sua representatividade é muito grande e importante no âmbito das nações”, disse o cardeal.
A primeira das atividades será no dia 15 de junho, na Tenda da Paz, no aterro do Flamengo, onde haverá uma mesa de diálogo sobre meio ambiente e justiça social.
Dom Odilo ressaltou a forte presença da Santa Sé em eventos promovidos pelas Nações Unidas e outros órgãos internacionais. “Ela tem se feito presente através do Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas e por isso também apresenta a Santa Sé em eventos como este, que é a Rio +20. “A Igreja tem um pensamento, um olhar próprio sobre todas essas questões, uma visão sobre o homem, uma visão sobre a economia, cultura, sobre a vida e assim por diante. Portanto, são oportunidades da Santa Sé, em nome da Igreja, de estar colocando a posição, a palavra da Igreja para ajudar a servir e iluminar, e isso faz parte da missão evangelizadora da Igreja”, concluiu.
Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas
Pela primeira vez no Rio de Janeiro e com participação ativa na Rio + 20, o Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, dom Francis Chullikatt, tem uma missão importante: destacar a pessoa humana e os problemas ecológico-sociais dos países mais pobres, que, segundo ele, muitas vezes não têm voz nas grandes conferências.
Junto com dom Francis, chegaram na última terça-feira, 12 de junho, três colaboradores: padre Philip J. Bené, padre Justin Wylie e o advogado Lucas Swanepoel, que já estão participando da 3ª Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reúnem representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência.
Em entrevista para a WebTV Redentor, dom Francis Chullikatt falou sobre o papel da Igreja na Rio+20, destacando os três aspectos do desenvolvimento sustentável: a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
“A Igreja é muito importante no desenvolvimento destes três aspectos. Relacionado ao aspecto econômico, sabemos que a Igreja Católica sempre se preocupa com os países pobres. Quando falamos do social, sabemos que a Igreja é totalmente envolvida no crescimento da situação social do mundo. O terceiro aspecto, o ecológico, pode-se destacar, aqui no Brasil, a preocupação com a proteção da Amazônia. Nós cuidamos da natureza, porque nós católicos acreditamos na preservação”, disse.
O Observador na ONU mostrou-se preocupado em trabalhar durante a Conferência, principalmente com os países pobres, já que a Rio+20 tem dois temas centrais: "A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza"; e "A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável".
“Viemos mostrar especialmente aqueles que não têm voz, especialmente o povo dos países pobres. Defendemos a humanidade e as pessoas que têm a vida violentada pelo mundo. Temos que ter essa preocupação para a vida humana ser preservada”, acrescentou dom Chullikatt.
Sessão especial do Senado celebra Campanha da Fraternidade de 2012
Pastoral da Saúde quer incentivar participação nos conselhos de saúde
A coordenadora da Pastoral da Saúde na arquidiocese de Maringá (PR), Helena Strabelli, apresentou um panorama das ações da Pastoral durante a reunião conjunta do clero realizada hoje, 8, no Centro de Formação Bom Pastor. A inclusão da temática na pauta da reunião foi motivada por causa da Campanha da Fraternidade 2012, cujo foco é a saúde pública.
Strabelli comentou que todas as paróquias têm a atuação da pastoral, que muitas vezes são ações isoladas. “O objetivo é que os integrantes da pastoral não apenas visitem os doentes. É claro que isso é importante, mas se ficar apenas nessa dimensão se torna pastoral da doença. Nós queremos avançar na área educativa, na prevenção e principalmente incentivar as pessoas a participarem nos conselhos de saúde”, disse.
Os padres partilharam experiências da pastoral nas paróquias e muitos foram unânimes concordando com a importância dos paroquianos estarem nos conselhos municipais e locais. “Queremos discutir políticas públicas para a saúde e não políticas de governo”, destacou Helena Strabelli.
O objetivo é que a Pastoral da Saúde se difunda sobre todas as 55 paróquias da arquidiocese de Maringá.
"Nos chamaste para caminhar na vida contigo"
A IMPORTÂNCIA DA FAMILIA NA SOCIEDADE E NA IGREJA
Dom Mauro Montagnoli
Bispo Diocesano de Ilhéus
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