quarta-feira, 20 de julho de 2016
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Arquidiocese de Aracaju realiza ato público em defesa do Rio São Francisco
Iniciativa também abordou a encíclica do papa Francisco, Laudato Si'
O Conselho do Laicato da arquidiocese de Aracaju (SE), em parceria com outras instituições, promoveu na segunda, 18, um ato público em defesa do Rio São Francisco, no auditório do Tribunal de Contas Estadual (TCE). A iniciativa contou com palestras sobre a situação do rio e a influência da encíclica do papa Francisco, Laudato Si', sobre o meio ambiente.
“A vida humana, o homem, a quem foi entregue para administrar este mundo pelas mãos do seu criador, realizou e ainda continua a realizar muitas coisas maravilhosas, mas pela falta de deixar se guiar pelo próprio criador, maltrata os elementos da natureza que são necessários à vida”, disse o arcebispo de Aracaju, dom José Palmeira Lessa, na abertura do evento.
Em seu discurso, dom Lessa também chamou a atenção para a falta de políticas públicas ambientais que sustentem as cidades e a vida, e enfatizou sobre a importância da preservação do rio São Francisco nesse contexto.
Representando a Universidade Federal de Sergipe, o diácono e professor José Lima Santana fez uma relação da Laudato Si' com a preservação do Rio São Francisco. “A Laudato Si', do papa Francisco, tem o desafio de proteger a casa comum e busca um desenvolvimento sustentável e integral. Falando de desenvolvimento sustentável e integral não podemos esquecer, exatamente, da parte primordial da sociedade que é a família. Não se pode ter um mundo melhor sem pensar na crise do meio ambiente e do sofrimento dos excluídos, pois quem mais tem sofrido com as questões ambientais são as populações excluídas que temos neste estado, neste país e no planeta como um todo”, afirmou.
Já o palestrante Ailton Francisco Rocha, da Superintendência Estadual de Recursos Hídricos, apresentou, tecnicamente, a situação do Rio São Francisco e o que está sendo feito para minimizar a degradação. “O problema maior da bacia do Rio São Francisco, além da seca recorrente, é a falta de governança do solo e da água. Então o problema não é só a seca, é também a falta de gestão. Em se tratando do Rio São Francisco, todos nós precisamos nos especializar nele, principalmente nós nordestinos, em particular, os sergipanos e os alagoanos, pois precisamos conhecer o Rio para que nós possamos defendê-lo”, afirmou.
“O momento serviu para que a sociedade, a Igreja, os movimentos e os poderes públicos pudessem estar juntos visando discutir os problemas da sociedade e questões ambientais, em especial sobre o Rio São Francisco”, relatou o Presidente do CNLB, Ricardo Lima.
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