segunda-feira, 14 de abril de 2025

Os 10 pilares da liderança do futuro Confira o que é preciso para gerir uma equipe pelos próximos anos


        



      Diante das transformações constantes nas relações de trabalho,

algumas características têm definido o perfil de quem ocupa os cargos de

liderança, hoje, e pretende assegurar essa posição também no futuro. São

maneiras de ser, agir e pensar que estão alinhadas com as necessidades dos

profissionais da equipe e progresso tecnológico.

Para ajudá-lo a trilhar esse caminho, nós, da Metadados – empresa

especializada em sistemas para a gestão de Recursos Humanos –

compartilhamos este checklist. O objetivo é que você faça uma autoavaliação

e perceba se a sua liderança está seguindo pelo caminho da inovação ou se

você está ainda preso a um modelo de gestão que está com os dias contados!

1. AUTENTICIDADE

• Grandes viradas de chave das organizações

não estão em manuais ou cursos. A ousadia

para tomar atitudes e seguir caminhos

diferentes daqueles já praticados é o que gera

inovação. Para conquistar essa autenticidade,

em alguns momentos, é preciso agir fora do

planejamento e ser fiel ao que você acredita,

ao seu jeito, ao seu estilo.

• Não tomar decisões por impulso, ação

subversiva ou baseada no ego tende a diminuir

arrependimentos futuros. Procure realizar algo

que tenha realmente potencial para alcançar

resultados melhores.

• Agir com personalidade fomenta o envolvimento e confiança da equipe na

sua liderança. É por meio desse exemplo que o líder também encoraja ideias novas

e coerentes de seus liderados.



 2. COMUNICABILIDADE

• Em outros tempos, não tão

distantes, a figura do chefe

representava algo similar a uma

entidade. A aparição em alguns

setores da empresa era rara e ele

passava a maior parte do tempo

em reuniões ou sozinho, isolado

em uma sala. Hoje, a tendência é

de um gestor corrente, que seja

visto e facilmente acessado.

• A proximidade com os colaboradores da organização aumenta o entrosamento,

que é o braço direito da performance. A partir dessa interação, as pessoas ficam

mais alinhadas e engajadas, gerando aumento de produtividade na empresa.

• A base da pirâmide, ou seja, o setor que entra em contato direto com os clientes

ou executa a operação de fábrica sabe quais são os problemas operacionais que

ocorrem no dia a dia e merecem atenção. Um gestor que se mantém isolado

em uma sala, sem estar integrado à ponta, perde a chance de corrigir falhas e

sucumbir diante da concorrência.

• A alta performance está na comunicação e a comunicação está muito mais

em saber escutar do que naquilo que você fala. Escutar mais é um exercício

constante, que precisa ser treinado. Por conta disso, a liderança deve pensar

e viabilizar reuniões periódicas para garantir que a troca de ideias ocorra de

forma programada.

• Reuniões one on one (1:1) semanais não servem apenas para falar sobre

trabalho mas, também, sobre desenvolvimento pessoal e desafios, além de dar

e receber feedbacks. É um processo que exige disciplina. Manter-se conectado

com cada membro do time irá recompensar você, os liderados e a organização

como um todo.


3. EMPATIA

• Se colocar no lugar de outra pessoa leva o relacionamento profissional para

outro nível e contribui para os resultados da companhia. Segundo a Forbes,

empatia também tem ligação com a melhoria da inovação, engajamento,

retenção, inclusão, vida profissional e, até mesmo, saúde mental.

• Quando a liderança considera os desafios e necessidades individuais,

demonstra que realmente se importa com as pessoas. Já gestores distantes,

quando não sabem a solução para um problema, tendem a se tornar mais

frios ou irritados, o que viabiliza a propagação de insegurança e falta de

cumplicidade na equipe.

• Não tenha vergonha de assumir a

dificuldade em encontrar uma resposta

para um problema. Pelo contrário,

trazer o problema para o debate, junto

ao grupo, gera empatia e cria conexão.

Essa troca será capaz de manter o

engajamento da equipe e construir

um alinhamento e compromisso com

os objetivos.

4. INFLUÊNCIA

• Líderes precisam inspirar as pessoas em direção a propósitos maiores. Essa

inspiração é fruto de um compromisso assumido em equipe, tanto racional

quanto emocionalmente. Ao se promover o comprometimento, a excelência é

estimulada e, assim, se chega à motivação das pessoas para a inovação

e, o mais importante, para a ação!

• Liderar é impactar positivamente o time e isso precisa ser exercido o tempo

todo. Para você ser um líder, é preciso agir sempre com ações que agreguem o

grupo, logo, ter uma visão coletivista é fundamental.


5. CRIATIVIDADE

• A criatividade é o que permite realizar algo que ninguém fez antes. Junto da

autenticidade e da ousadia, precisa ser exercida pelo líder e promovida por ele

nas equipes com quem trabalha.

• Estimule o questionamento e a criação de novas alternativas que fujam do

famoso: “mas, sempre foi feito assim!”.

6. RACIONALIDADE

• Não é por que falamos em ser criativos que devemos excluir alguns passos

um tanto burocráticos do processo. Afinal, as ideias devem partir de algo

concreto. Nesse contexto, é fundamental agregarmos dados, pesquisas e testes,

por exemplo, à rotina de liderança. A partir da análise desses recursos é que

surgem insights diferenciados e mais próximos da realidade


7. TRANSPARÊNCIA

• Já ouviu dizer que alinhar expectativas diminui a ansiedade? As pessoas

preferem previsibilidade e clareza sobre o que é esperado delas. Nesse ponto,

quem está e pretende se manter em um cargo de liderança precisa aprender

a ser claro, mesmo quando não tem certeza, compartilhando o que sabem e

sendo honestos sobre o que não sabem.

• Fazer promessas que não podem ser cumpridas é uma atitude inaceitável nas

relações atuais de trabalho. Seja sempre sincero e só prometa o que sabe que

poderá cumprir.

• É por meio da transparência que o líder consolida uma relação de fidelidade

e honestidade com o seu propósito e com a sua equipe e ecossistema. A

vulnerabilidade, a empatia e outros pilares estão ligados à transparência e

geram confiança entre todos os agentes envolvidos.

• Se as entregas do time não estão satisfatórias, é fundamental pontuar o que

pode ser melhorado. A clareza na comunicação é fundamental para que o

liderado receba a mensagem, consiga assimilar e, assim, alinhar com as suas

expectativas. Portanto, busque ser objetivo (não ríspido) e claro, sempre que

se comunicar.


8. AUTONOMIA

• Autonomia não é algo desejado por todos. Algumas

pessoas gostam quando alguém decide por elas. Mas,

isso só reforça a permanência desses profissionais

em uma zona de conforto. Assim, se livram das

consequências de suas próprias decisões.

• Tomar decisões parece um fardo, mas é fundamental

para o desenvolvimento de qualquer pessoa! Quando

o líder decide em nome dos liderados, acaba criando

alguns efeitos colaterais subliminares, como passar

a impressão de que não confia na pessoa para que

tome as próprias decisões.

• Ao abdicar do exercício do poder, consequentemente o líder abdica da tomada

de decisões e repassa essa responsabilidade ao time. O que o time decide

é lei. Assim, as demandas que antes eram repassadas ao líder, que estava

sobrecarregado e num papel de servir aos liderados, agora são repassadas ao

time que, coletivamente, tomará as decisões.

9. CONFIANÇA

• É preciso ser confiante, confiável e confiar nas pessoas, porque só assim

criaremos relacionamentos diferenciados. A liderança deve aprender a construir

confiança e desenvolver relações reais de longo prazo.

• Uma das piores punições que alguém pode ter é perder a confiança das

pessoas por ter cometido algum erro. Ao contrário do que muita gente pensa,

o momento da identificação de um erro é a melhor hora para reforçar o vínculo

de confiança entre líderes e liderados. Como gestor, é preciso praticar esse

comportamento sempre e buscar por soluções, não culpados.


10. COMPROMETIMENTO

• Um líder não faz o que ele quer fazer, ele faz o que precisa ser feito. Para

que o gestor construa uma cultura de disciplina na organização, é preciso,

primeiramente, ser disciplinado e praticar o que fala.

• Não basta reconhecer a importância de alguns temas, como a pluralidade

dentro das organizações. É preciso firmar um compromisso ético com a inclusão,

na prática.

• Ser líder não é ser o melhor do time, mas ser o melhor para o time. Isso vai

exigir o seu comprometimento em cumprir as promessas que fez a si mesmo e

aos liderados, no final de cada dia.

Se você chegou até aqui e identificou a ausência ou deficiência em algum dos

pilares citados, não se preocupe! Nós criamos o Guia de Líderes - “Práticas para o

desenvolvimento de competências”. Nele, trazemos exemplos de ações a serem

adotadas para que o líder do futuro se sinta seguro e perceba que mudar a forma

de pensar e agir não precisa ser complicada.

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